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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Experientia SESC Campinas - agosto 2008

Reexperientando o Exilius em novas terras.
Engraçado como o espectador pode ler,a partir de uma identificação muito particular de deserto do sahara, virei uma mendiga qualquer. Todos os comentários vieram nesse sentido, de que eu realmente parecia uma pedinte de rua.
Talvez a universalidade da miséria.
Talvez universalizar a falta e o exilio.
O exilado em diversas etapas do homem: exilado em outro país, exilado em si mesmo. Pensar o mundo, pela ótica da exclusão. Essa exclusão não é somente social. Ela acontece em diferentes esferas da vida contemporânea: desabrigamo-nos de nós mesmos, de nossos corpos, de nossos ideais
(Não como um exilado tradicional: expulso de seu país, mas como excluído de poder, de dinheiro, de acesso cultural. Num país como o Brasil que acumula a pobreza debaixo de nossos olhos, nos mendigos que dormem nas soleiras de nossos prédios e não prestamos atenção).

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