É do assobio que eu não gosto.
É do assobio.
Na verdade não é do assobio em si, mas do momento imovel, parado, suspenso no ar, entre o assobio e o momento da explosão.
Fiiiiiii............pummm
Depois silêncio de novo.
30 seg.
Correria de gente, que procura debaixo de qualquer coisa um pedaço, uma memória, ou que puderem achar: uma mãe, um tio, um neto, um irmão, um amor, uma fagulha, um instante, ou sabe se lá o que mais.
Eu fico parada, escuto, assusto, não revido, não saio...
Fico aqui parada no mesmo lugar, sem ação, sem desejo.
Mas antigamente havia aquela luz, aquela chuva, agora nem isso mais....
Pensamentos e afins. "Front(eiras): dramaturgia entre a realidade e a ficção" e "Projeto Exílius" num só lugar. Diário on-line da pesquisa de Erika Cunha (Pesquisadora e Atriz do Grupo Matula Teatro).
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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