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domingo, 24 de julho de 2011

Pé na areia, cabeça na nuvem


Nunca somos verdadeiramente nós mesmos pra poder de verdade encontrar o outro.
Sempre estamos em algum lugar que não é aqui... A mente sempre vaga um pouco.
Como saber aquilo que se passa?
Como entender o medo que temos de tudo o que é diferente, ou talvez de tudo o que seja exatamente igual a nós?
Não sei se suporto um outro "eu".
Quando formos embora daqui o que encontraremos? Quem encontraremos?
Justo ou não, eu me sinto muito só, mas ao mesmo tempo tão junta, tão repleta, tão cheia de pensamentos novos.
Eu estou aqui, minha cabeça lá... Tudo não passa de uma grande brincadeira, de uma ilusão?
O que realidade?
Quem mente?
Eu? Você? Ou nós?
O que estamos querendo esquecer?

Talvez o cansaço abra espaço para o oásis, ou pros nossos demônios.
O que vim buscar, não sei, mas encontrei minha fragilidade: Eu menina, eu Maria Chorona.
Eu aqui....
Relogio no tic tac, esperando... um algo que não vem, porque talvez não exista.


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